Osseointegração

 

Osseointegração

Osseointegração do implante

A osseointegração ou a integração do implante dentário é a adequada estabilidade entre a superfície do pequeno parafuso de titânio, o osso do maxilar e os tecidos moles que o rodeiam.

Com a integração o implante fica fortemente ancorado no osso.

O que significa integração do implante?

A integração do implante é o requisito importante que determina a durabilidade do tratamento, a sua estética e o seu sucesso a longo prazo. Trata-se da união estável entre o osso do maxilar e a superfície de titânio. O implante fortemente ancorado no osso recebe o novo dente. Sem a integração não é possível usar o tratamento de implantes.
A integração do implante no osso permite reproduzir a função das raízes de dentes ausentes, servem de ancora para novos dentes unitários ou reabilitações totais. Por esta razão o tempo da osseointegração é de extrema importância e deve ser respeitado.

O tempo da osseointegração do implante

O processo de integração demora em média de dois, três ou cinco meses. Em casos mais complicados de enxerto de osso ou elevação de seio o tempo de espera é maior dependendo do caso  concreto.
Se tem dúvida em relação ao tempo de osteointegração de um implante dentário informe-se com o médico dentista sobre o seu caso em particular.

Em alguns pacientes, o dentista, depois da cirurgia informa sobre o tempo necessário de espera , considerando sempre a qualidade do osso do seu maxilar.

O processo da osteointegração

O processo da osteointegração requer a formação de novo osso em redor do pequeno cilindro de titânio. Quando se coloca um implante existem uma série de acontecimentos relacionados com a remodelação óssea. O principal fator é a cicatrização e este é o mais importante para que a osteointegração aconteça.
Para que aconteça uma cicatrização óssea adequada e uma correta integração do implante é necessário que as células ósseas denominadas de osteoblastos se desenvolvam.

Fatores que influenciam a integração

  1. O implante tem que ser biocompatível;
  2. O desenho do implante;
  3. As características da superfície do implante;
  4. A quantidade de osso disponível tanto em altura como em largura e a qualidade óssea;
  5. A habilidade do médico dentista;
  6. A técnica cirúrgica utilizada;
  7. A carga e as suas condições, ou seja o novo dente sobre o implante;
  8. Os hábitos de vida do paciente tal como o fumo do cigarro;
  9. A ausência de doenças sistémicas tais como a osteoporose, embora seja possível colocar implantes com sucesso em pessoas portadoras desta patologia;

Os benefícios da osseointegração

Uma correta osseointegração permite aumentar a durabilidade do tratamento. Por isso, com o pequeno parafuso de titânio fortemente fixo no osso do maxilar, o dentista consegue reabilitar a falta de dentes. A este pequeno cilindro aparafusam-se coroas unitárias, pontes e próteses hibridas ou as denominadas dentaduras fixas.

A história da osseointegração na medicina dentária

O processo da osseointegração ou osteointegração foi descoberto por Branemark na Universidade de Gotemburg em meados dos anos sessenta. Este investigador sueco é considerado o pai da implantologia porque dedicou grande parte da sua vida ao estudo e desenvolvimento da osseointegração.

Os seus estudos permitem novas perspectivas do desenvolvimento das técnicas relacionadas com os implantes e melhores soluções para os problemas dentários.

O sistema Branemark significa um conceito de osseointegração que permite tratamentos seguros e duradoiros com implantes dentários. Este sistema oferece variadíssimas soluções e opções de tratamento. É o sistema mais utilizado em todo o mundo.

 

Referências/Bibliografia

Adell R.,”Clinical results of osseointegrated implants supporting fixed prostheses in edentolous jaws”

Albrektsson T.,Branemark P.I.,Hansson H.A.,Lindstrom J.,”Osseointegrated titanium implants.”

Albrektsson T.,”On long-term maintenance if the osseointegrated response”Aust Prosthodont J,1993

Última atualização 23 de Setembro 2018